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Foto: Anselmo Cunha (Diário)
Serão 173.800 doses da CoronaVac nessa remessa
ATUALIZADA ás 16h09min do dia 15 de abril de 2021
O Rio Grande do Sul recebe, nesta semana, a segunda maior remessa de vacinas contra a Covid-19 até agora. Serão 441.550 doses: 173.800 da Coronavac, do Instituto Butantan, e 267.750 da AstraZeneca, da Fiocruz. O grupo a ser vacinado com essas doses será composto de pessoas que recebem segunda dose e idosos de 63 e 62 anos, e parte do material será usado na 2ª dose de outras faixas etárias.
DOSES DA NOVA REMESSA
- CoronaVac - 173.800
- Oxford - 267.750
As doses devem chegar em Porto Alegre na manhã de sexta-feira e devem ainda na sexta-feira ser distribuídas aos municípios. A maior remessa de vacinas até então chegou ao Rio Grande do Sul em 2 de abril - foram cerca de 644 mil doses.
Parte dessas vacinas será destinada para aplicação de segunda dose. As demais devem ser usadas para completar a imunização de idosos com 60 anos ou mais. Em Santa Maria, a última ação de vacinação do grupo contemplou idosos com 63 anos ou mais. Na tarde desta quinta-feira deve ser definido como será feita a divisão por municípios.
Pessoas com comorbidades serão as próximas a receber vacina no Estado
Na quarta-feira, o governo estadual confirmou que o próximo grupo a ser imunizado será de adultos de 18 a 59 anos que têm alguma comorbidade. A vacinação desse grupo começa após todos os idosos acima de 60 anos receberem pelo menos a primeira dose no Estado.
A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, explica que a vacinação desse novo grupo depende do ritmo do recebimento de doses do Ministério da Saúde e do fluxo de aplicação nos municípios.
O QUE SÃO COMORBIDADES?
De acordo com a diretora do Centro Estadual de Saúde, Cynthia Molina Bastos, comorbidades são doenças ou condições de saúde que aumentam o risco de condições mais graves. A estimativa no Rio Grande do Sul é de 1.150.997 pessoas com pelo menos alguma das seguintes comorbidades:
- diabetes
- hipertensão arterial ou pulmonar
- pneumopatia crônica grave
- insuficiência cardíaca
- cardiopatias
- síndromes coronarianas
- valvopatias
- arritmia cardíaca
- próteses valvares ou dispositivos cardíacos implantados
- doença cérebro vascular
- doença renal crônica
- imunossuprimidos
- anemia falciforme
- obesidade mórbida
- síndrome de down
- cirrose hepática
Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), definições específicas sobre a data do comprovante de comorbidades, serão feitas pelos municípios, que aplicam as vacinas, pois é uma prerrogativa das prefeituras, não só na campanha de vacinação contra a Covid-19.